Larissa Leiros Baroni, de Foz do Iguaçu (PR)
A necessidade de capacitação de docentes também é reconhecida por Frederic Michael Litto, presidente da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância). "Com o crescimento de 900% do setor nos últimos seis meses, foi preciso improvisar para atender a nova demanda. Profissionais que, mesmo sem experiência, tiveram que ser incorporados ao setor", explica. Para ele, no entanto, esse improviso segue até hoje. "Não por falta de profissionais qualificados, mas sim por falta de recursos privados e públicos", assegura. A recomendação de Bielschowsky é que as instituições invistam na contratação de mestres e doutores com experiência acadêmica e científica. Mas, para Litto, não basta ter titulação. "A competência legal é diferente da real. Portanto, a EAD necessita muito mais de doutores. O setor está carente de profissionais
Além da qualidade da mão de obra, Bielschowsky ressalta a necessidade de manter uma quantidade de profissionais proporcional ao número de alunos. "A cada 50 estudantes é preciso ter um tutor presencial e outro a distância com dedicação de 40 horas semanais", recomenda. 16º Congresso Internacional de Educação a Distância - Com o tema "Conteúdo, Apoio ao Aprendiz e Certificação - Os Ingredientes Centrais para Eficácia na EAD (Educação a Distância)", o 16º Congresso Internacional de Educação a Distância, promovido pela ABED, será realizado até o dia 3 de setembro. O Universia Brasil acompanha o evento e divulgará todas as novidades do setor de educação a distância no Brasil e no mundo apresentadas pelo evento. Acom
Nenhum comentário:
Postar um comentário