Imagine uma loja em liquidação em que há muitos produtos a preços baixos e de fácil acesso, mas onde nem tudo é bom e para achar algo de qualidade é preciso vasculhar. É praticamente dessa forma que funciona a oferta de informações na internet. Há milhares de sites, mas nem sempre há garantia de conteúdo seguro. Para os estudantes, que cada vez mais substituem os livros didáticos e enciclopédias pela informação on-line, o que parece uma imensa vantagem pode se transformar em uma cilada e colocar em descrédito o trabalho escolar. quais as dicas para uma pesquisa segura ?
os sites de busca usam vários critérios que definem uma sequência
de instruções, os chamados algoritmos, que fazem com que uns sites fiquem
em primeiro e outros em último lugar no resultado. O analista de conteúdo
da Agência Susse Guilherme Nagueva explica que no Google, por exemplo,
os algoritmos são a quantidade de links em outros sites que apontam para
aquela página, as palavras que foram digitadas na busca e que batem com
as que estão no título do site, indicações de rede social, ou seja, quantidade
de vezes que o site é citado nelas, e a qualidade de conteúdo, se o texto
está completo e bem escrito.” O Google tenta levantar os melhores resultados,
mas claro que não necessariamente os primeiros são os mais confiáveis
e que terão a informação de que o estudante precisa”.
O resultado da busca também depende do computador de onde ela é feita.
Cada vez que um usuário o utiliza fica registrado um histórico de sites preferidos.
Se, por exemplo, uma pessoa visita bastante sites de compra, quando fizer sua busca,
se a palavra digitada estiver presente em alguns sites, eles serão listados.
“É por isso que o resultado de uma pesquisa nem sempre será igual para todos”,
explica o perito em busca da I-Cherry Alexandre Kavinsky.
adaptado de Anna Simas Gazeta do Povo, 31/05/2011 - Curitiba PR
|