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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Câmara Federal aprova a regulamentação da profissão de psicopedagogia !

A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania da Câmara Federal aprovou o Projeto de Lei 3512/08, da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), que regulamenta a atividade de psicopedagogia. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta seguirá para o Senado. Trata-se de uma grande vitória dos profissionais que já atuam nesta área de conhecimento voltada para o processo de aprendizagem humana. Como coordenadora do Núcleo Sul Mineiro da ABPp e comprometida com o trabalho psicopedagógico na região do sul de Minas direcionado para a formação de novos profissionais e a prestação de assessoria e consultoria às redes públicas e particulares de ensino, parabenizo a todos os psicopedagogos por esta conquista.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

COMPETÊNCIA DO PSICOPEDAGOGO

Competência é qualidade de quem é capaz de resolver certo assunto, fazer determinada coisa. Implica em capacidade, habilidade para o exercício de uma função.
Competente não é só quem possui uma aptidão, mas quem tem suficiência, propriedade e adequação na tarefa que executa.
Para podermos pensar no tema deste artigo cumpre-nos analisar o que faz o psicopedagogo, qual é sua tarefa, a fim de que possamos avaliar as competências que dela derivam.
O prefixo “psi” não é moderno. Deriva de “physis”, utilizado pelos pré-socráticos para definir a totalidade de tudo que é.
Para Ser, necessário se faz possuir as características da espécie humana.
Fílon, de Alexandria, (1) desvelava a condição humana dentro de um quatérnio:
Basar, soma - dimensão corporal;
Nephesh - dimensão psíquica;
Nous - dimensão consciente, cognitiva;
Pneuma- o sopro - dimensão espiritual.cb
Sara Pain,(2) utiliza também um quatérnio para explicar as vias pelas quais os seres humanos acedem ao “ Conhecimento “.
“Estas quatro estruturas permitirão ao bebê captar o conhecimento, para reproduzir-se como humano, para ser. São elas:
O organismo - substrato biológico;
O corpo - lugar da identidade;
Estruturas cognitivas-inteligência
Estrutura simbólica - função semiótica (sinais, signos e símbolos).
Podemos então concluir que “psi” é um prefixo aplicável a seres humanos e que psicopedagogos trabalham com esta categoria.
Ser humano é então, desde a Antigüidade, ser diferente.
Ser humano é ser aprendente , recriando e criando conhecimentos. Ser humano é buscar a liberdade na obrigação da interpretação. Esta é sua dialética.
Para realizar um trabalho “psi”, necessário se faz, portanto, interpretar.O homem é o único animal hermenêutico. Ele é dotado de um pensamento reflexivo, que o capacita a fazer um juízo de valor sobre si mesmo, sobre os outros e sobre a realidade que o cerca.
Desde o início da História da humanidade, temos testemunhos do trabalho de alguns ”psis”.
Quem nos apresenta a eles é Fílon, que lidera um grupo de homens de cultura helenística, chamados por seus contemporâneos de
“Therapeutes.”Os terapeutas eram hermeneutas habilitados na arte da interpretação dos textos sagrados, dos sonhos e dos eventos da existência.
Aqueles que Fílon de Alexandria chamava de terapeutas tinham uma maneira de viver bem diferente daquela que vivenciam os que hoje levam esse nome.
O psicopedagogo será um terapeuta? Esta pergunta tanto atrai como amedronta. É a dialética de uma atividade ainda não totalmente especificada e regulamentada.
Terapia é, sem dúvida nenhuma, “arte da interpretação”.

“Efeitos e afetos modificam-se em direção a um melhor ou a um pior, de acordo com o sentido que se dá a um sofrimento, um evento, um sonho ou um texto. Os acontecimentos são o que são, o que se faz deles depende do sentido que se lhes dá” ( )
A palavra therapeutes precisa ser mais bem especificada.Ela pode apresentar dois sentidos principais a partir do verbo de que provém:
1-servir, cuidar, honrar.
2 -tratar, sarar.
Terapeuta é aquele que cuida, que se desvela em direção ao outro procurando aliviar-lhe os sofrimentos. É aquele que cuida, não o que cura. Ele está lá apenas para por o sujeito nas melhores condições possíveis, a fim de que este atue e venha a se curar. Terapeuta é também aquele que honra, e que, portanto, é responsável por uma ética subjacente à sua atividade. Neste sentido, os terapeutas saõ também filósofos, porque estão sempre em busca da verdade que se revela como Alétheia por detrás das aparências(3). O homem é seu livro de estudos e ele ama o Homem e a sabedoria que dele se origina. Isso pode parecer uma utopia para muitos mas utopia não é o irrealizável, mas o irrealizado! Deste modo, podemos fazer uma leitura da descrição dos terapeutas, como algo semelhante ao mito fundador, original, de todas as terapêuticas.
A psicopedagogia é uma forma de terapia. Daí não haver a distinção, como lembra Alícia, entre psicopedagogia institucional e clínica. Todo trabalho psi é clínico seja realizado numa instituição ou entre as quatro paredes de um consultório. Clínica é a nossa atitude de respeito pelas vivências do outro, de disponibilidade perante seus sofrimentos, de olhar e de escuta além das aparências que nos são expostas.
O psicopedagogo é um terapeuta que trabalha com esta característica básica do ser humano que é a aprendizagem
Fílon define os terapeutas como aqueles que cuidavam do corpo, das imagens e dos arquétipos que o animam, do desejo e do Outro.
Como podemos estabelecer uma relação deste quatérnio, com a competência do psicopedagogo?

1- Cuidar do corpo: não o corpo compreendido como organismo. Lembremo-nos de Sara Pain e da distinção que ela traça entre estas duas estruturas. O corpo de que cuidamos é aquele transversalizado pelo desejo, um corpo animado (ânima - aquilo que anima, que dá o movimento). Não um corpo ob jeto, mas um corpo sujeito, que “fala”. Cuidar do corpo é prestar atenção ao sopro que o anima e que possibilita a aprendizagem. É preciso um movimento para que ocorra aprendizagem. Caberá ao terapeuta a função de dialogar com este corpo, desatando os nós que se colocam como impedimentos à vida e à inteligência criativa.
2- Cuidar do Ser: uma escuta e um olhar dirigidos para aquele que É, ou seja, para aquilo que não se apresenta como doentio e mortal. Cuidar do ser é não estar voltado primeiramente para a doença ou para o doente, mas para aquilo que se acha fora do alcance da doença e que mantém o sujeito vivo. É olhar em primeiro lugar para aquilo que vai bem, para o ponto de luz que pode dissipar as trevas. É cuidar no homem aquilo que escapa ao homem, abrindo espaços para modificações, para mudanças, um espaço onde o homem possa se recolher e descansar, encontrando seus próprios caminhos para aprender. Não é ensinar, é possibilitar aprendizagens.

3-Cuidar do desejo: uma palavra que ocorre muitas vezes na obra de Fílon é
“ equilíbrio “. Cuidar do desejo é não percorrer um caminho de excessos ”,
mas um caminho do meio. O desejo é o do Outro e o meu. No trabalho
psicopedagógico não existe professor e aluno, mas ensinante e aprendente
interagem sem possuírem papéis fixos ou predeterminados. Não se trata de
querer a todo custo fazer compreender,querer que o outro compartilhe as nossas
mais íntimas convicções. Isso de nada serve e denota uma vontade de poder.
Melhor é respeitar o desejo do outro como se respeita o seu próprio rítmo.
Cuidar do desejo é atentar para as próprias necessidades, é procurar
supervisão e terapia para a melhoria de nossa escuta e de nosso olhar, que
direciona-se tanto para o outro como para nós mesmos.

4- Cuidar do Outro : A verdade é a condição da alegria, e, por isso, é necessário, ver com clareza. Isso supõe sair das projeções, que não nos deixam ver o que é. É preciso “por entre parêntesis”. Isso significa olhar para uma pessoa, um acontecimento e não projetar sobre isto nossos temores e desejos, todas as nossas lembranças. É deixar de lado o próprio ponto de vista e os seus condicionamentos, ver as coisas a partir delas mesmas, em sua “outridade. O olhar do terapeuta não deve ser claro apenas no sentido de lúcido, mas também no sentido de esclarecedor. Diante de um olhar assim, a pessoa não se sente julgada, nem menosprezada, mas aceita, e esta aceitação é a condição necessária para que se inicie o caminho de cura. Adquirir um olhar esclarecedor, para o terapeuta, é adquirir a humildade, é relativisar o” eu “.

A competência do psicopedagogo está, portanto, na difícil tarefa de por em articulação teoria e prática. Não existe psicopedagogo enquanto o “fazer“ não se inicia. Não existe Psicopedagogia sem a busca da verdade que esta inscrita no conhecimento de si e do outro e na criação de novos conhecimentos.
É necessária uma integração também entre os saberes científicos, a fim de que a competência do psicopedagogo seja sentida:

epistemológico - especificidades dos conhecimentos

saberes científicos: metodológico -encontrar respostas pessoais aos
conhecimentos em questão
pedagógico - transmissão dos conhecimentos

No início,definimos competência como qualidade. A competência do psicopedagogo passa, em nosso ponto de vista, pela qualidade de sua formação.
A formação implica em valores comuns.A Psicopedagogia está estruturando tais valores e um dos caminhos desta busca é a luta pela regulamentação da profissão.
Valores comuns formam uma ética autônoma. É difícil a convivência da autonomia, sem um projeto que aglutine as energias que permitem escolhas responsáveis.
Não existe responsabilidade sem escolha.
Escolher a Psicopedagogia como terapia, fazer-se terapeuta é assumir a responsabilidade por uma formação contínua e cada vez mais aprofundada nas questões humanas, é assumir a responsabilidade por uma atividade que implica um saber transdisciplinar e eclético, sem sectarismos de qualquer espécie, é estar aberto para as mudanças.


BIBLIOGRAFIA :

1-LELOUP, Jean Yves. Cuidar do Ser. Fílon e os Terapeutas de Alexandria.
Petrópolis, Vozes,1995
2-PAÍN, sara. Subjetividade e Objetividade. Relações entre Desejo e Conhecimento.
São Paulo, CEVEC,1996
3-ROSA, Luiz Alfredo Garcia. Palavra e verdade na filosofia antiga e na psicanálise.
Rio de Janeiro, Zahar ,1998


Texto apresentado por ocasião do II ENCONTRO MINEIRO DE PSICOPEDAGOGIA, ABPp, Belo Horizonte, MG, 1997

O QUE FAZ A DIFERENÇA ...

Alfabetização é o termo utilizado para nos referirmos à aprendizagem da leitura e da escrita. A palavra alfabetizar surgiu na Antiguidade e já era empregada na Grécia relacionada ao ensino do alfabeto. Durante séculos seu significado esteve restrito `a capacidade de dominar um sistema de sinais que compõem o código da linguagem escrita.
Hoje já não é assim. Com a superação da visão de mundo positivista e o advento das posições interacionistas e construtivistas, o termo ganhou novo significado e, ficou, de certa maneira, pobre. Os lingüistas preferem adotar o conceito de “letramento “, mais rico em possibilidades, visto que praticamente todas as sociedades atuais são “letradas “, isto é conhecem, utilizam, transmitem a seus componentes a palavra escrita. Desta forma, todo indivíduo que compartilha de um universo sócio-cultural está imerso num outro universo, o das letras, seja ele alfabetizado ou não.
De qualquer maneira, tal discussão, que pode nos parecer ora filosófica, ora meramente semântica, não é o que interessa aqui. Penso que podemos enveredar por outros caminhos...
Lembro-me de uma figura, uma metáfora descrita por Alícia Fernandes num de seus livros: a dos “corpos cadernos “. Ela descreve o sonho de uma criança, que “vê” seu corpo e o de todos os colegas da classe como se fossem cadernos. Essa imagem é muito forte ! ! Como produto onírico, é uma produção imaginária ( no sentido psicanalítico) e gostaria de seguir a rota de tal imagem.
Por que “corpo caderno “? Parece-me que esta figura é símbolo de toda humanidade. nossos corpos são realmente cadernos, porque neles estão inscritos, filogenéticamente, nossas escritas.
Com isso quero dizer, que a leitura/ escrita é uma das marcas da criatura humana hoje, tal como o são a postura ereta e a fala. Da mesma maneira que, no Neolítico, nossos antepassados descobriram a agricultura e tal descoberta revolucionou completamente sua maneira de viver, seus hábitos alimentares e suas predisposições biológicas, na Antiguidade, o surgimento do alfabeto também revolucionou completamente as relações sociais, a maneira do homem manejar e acumular seus conhecimentos.A palavra falada, a partir daí, pede a inscrição, como nos lembra Derrida e a escritura faz a diferença.
O acesso à leitura/escrita sempre foi, e continua sendo, expressão de poder e a alfabetização, uma conquista. Ser alfabetizado é caminhar num continuum de ampliação do processo de letramento, que caracteriza o homem moderno em seu processo ontogenético de desenvolvimento. Por isso, a alfabetização marca, por isso ela assume características de um verdadeiro rito de passagem. A escola trata de valorizar tal conhecimento por meio de uma “formalização “ do ensino e de comemorações em torno do fato, o que se pode atestar pela “festa do livro “, tão comum ainda hoje; a família, a seu turno, encontra também um jeito de valorização da alfabetização, significando-a , a seu modo, por meio de expectativas, exigências, determinações acerca dos cadernos, deveres etc... etc...
Por isso aprender a ler e a escrever é tão significativo! Com esse conhecimento inauguram-se novas possibilidades: apreender o sentido e criar sentido, imergir no pensamento coletivo e emergir sujeito . Que indivíduo tem sentido sem sua História ? Como ser histórico sem escrita ?
Por isso, o sonho daquela menina, em sua aparência imagística, é na essência, o símbolo de nossa condição humana, prisioneiros que somos num mundo de letras, palavras , frases e textos, que, se não conseguem ser lidos - ou escritos - expressam nossa inferioridade, nossa marginalidade ou nossa agressividade para com a sociedade
Por isso, tantos problemas e tantas dificuldades em relação às atividades de leitura/escrita, seja nas classes populares como naquelas de melhor condição sócio-econômica! Lidar com a escritura é extremamente significativo para todos, é fator de autonomia, de domínio do léxico, de exercício de autoria, mas, ao mesmo tempo, de sujeição à regras de sintaxe e de ortografia, de submissão do autor à interpretação do leitor, de manipulação de sentimentos geralmente ambivalentes porque referem-se ao desejo de conhecer.
Construir um “corpo caderno “ é , como já disse, uma metáfora,que expressa uma diferença, num corpo que se torna diferente a partir do domínio da leitura/escrita; conhecimento que deixa marcas, que marca a diferença, que nos difere.

Júlia Eugênia Gonçalves

Apresentando a psicopedagogia.

O que é a Psicopedagogia? Quem é o Psicopedagogo?
Estas perguntas me são feitas constantemente por diversos profissionais e também por muitos alunos dos cursos de Pós-Graduação em Psicopedagogia, que buscam a especialização sem a devida clareza conceitual e trazem consigo impressões distorcidas a respeito do curso que escolheram. Geralmente são formuladas a partir do senso comum que identifica a palavra por suas partes constitutivas: Psicologia + Pedagogia e trazem uma perspectiva reducionista a seu respeito.
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida para o processo de aprendizagem. Seu objeto de estudo é o ser cognoscente, ou seja, o sujeito que se dirige para a realidade e dela retira um saber. Vista no âmbito de um sistema complexo e inerente à condição humana, a aprendizagem não é estudada pela Psicopedagogia no espaço restrito da escola, ou num determinado momento da vida, posto que ocorre em todos os lugares, durante todo o tempo da existência. Difere da Pedagogia porque não se ocupa de métodos ou técnicas de ensino, assim como da Psicologia escolar, porque não reduz sua investigação e trabalho ao âmbito da Escola.
Enquanto conhecimento interessa a todo aquele que se dedica à Educação, na medida em que possibilita uma análise das teorias relacionadas com as ações de aprender e ensinar, não apenas no sentido da prática didático-pedagógica, mas no substrato epistemológico que delas se origina para a formação do sujeito “ensinanteaprendente". Nutre-se de conhecimentos oriundos sobretudo da Epistemologia Genética, da Psicologia Social e da Psicanálise. Tem na Psicopedagogia Operativa, de Sara Pain; na Epistemologia Convergente, de Jorge Visca e na Psicopedagogia Clínica, de Alícia Fernández, suas formulações teóricas mais expressivas.
Enquanto atuação dirigiu-se, em seus primórdios, para os problemas relacionados às dificuldades de aprender e ao fracasso escolar. Porém, hoje, visa favorecer a apropriação do conhecimento no ser humano ao longo da sua evolução, tendo por objetivo a promoção de aprendizagens. Configura-se como uma prática institucional e clínica que integra diferentes campos de conhecimento, envolvendo elaboração teórica a respeito do ponto de convergência em que opera.
As relações com o conhecimento, o vínculo com a aprendizagem, as significações contidas no ato de aprender, são estudados pela Psicopedagogia a fim de que esta disciplina possa contribuir para a análise e reformulação de práticas educativas sociais e para a ressignificação de atitudes subjetivas.
O psicopedagogo é um profissional pós-graduado, um multi-especialista em aprendizagem humana, que congrega conhecimentos de diversas áreas a fim de intervir neste processo seja para potencializá-lo ou para sanar possíveis dificuldades, utilizando instrumentos próprios da Psicopedagogia. A formação clínica é buscada geralmente fora do país, na Argentina ou na França, locais onde este conhecimento existe há mais tempo e a profissão é regulamentada, o que ainda não ocorre no Brasil. Esta formação tem continuidade em sessões de supervisão e em grupos de tratamento psicopedagógico, nos quais investe no conhecimento de seu próprio processo de aprendizagem.
O trabalho psicopedagógico pode assumir feição preventiva ou terapêutica e estar relacionado a equipes ligadas aos campos da Educação e Saúde. Evoluiu a partir de uma demanda da sociedade, que passou a valorizar a aprendizagem a partir de paradigmas integradores e geradores de sínteses, e tem respondido a ela com uma práxis que busca responder às necessidades de compreensão do ser humano em toda sua complexidade, com ampla aceitação nos mais diversos segmentos da comunidade.
A Associação Brasileira de Psicopedagogia é o órgão de classe que representa esta categoria e luta por seus direitos, além de promover a contínua revisão e desenvolvimento do conhecimento psicopedagógico sob o ponto de vista teórico e metodológico. A ABPp possui Seções e Núcleos em todo o território nacional, edita uma Revista científica e promove simpósios e congressos regularmente.
A Psicopedagogia é, portanto, um campo do conhecimento humano essencial para a sociedade da informação dos tempos atuais, que articula saberes e fazeres de forma transdisciplinar e atende aos indivíduos em suas necessidades de Educação Continuada no espaço lúdico da aprendizagem no qual desejo e conhecimento se mesclam em criatividade.

Júlia Eugênia Gonçalves – Doutoranda em Filosofia e Ciências da Educação pela Universidade de Leon, Espanha; mestra em Educação pela UFF, RJ; psicopedagoga Clínica por EPSIBA, Argentina; presidente da Fundação Aprender para Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Varginha,MG; conselheira da ABPp; coordenadora e docente de vários cursos de pós-graduação em psicopedagogia no estado de Minas Gerais.www.fundacaoaprender.org.br

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